Sardinha, carapau, bacalhau, atum e espadarte são alguns dos peixes que mais negócio fazem movimentar numa atividade que tem de enfrentar e dar a volta às imposições comunitárias.
Com uma frota de 70 navios, a Associação dos Armadores da pesca Industrial (ADAPI) representa 80% do arrasto nacional - quer costeiro quer longínquo. Apesar de não ter o maior número de navios, a verdade é que a Associação dos armadores da pesca longínqua representa grande parte do volume das pescas nacionais.
Em Portugal, o sector da pesca industrial inclui os segmentos do arrasto costeiro, do arrasto do largo - pesca longínqua -, da arte do cerco e de alguns tipos de palangre também. No caso do cerco, é considerado pesca industrial pelo volume de capturas que movimenta e pelo número de tripulantes, apesar de ser uma pesca feita na proximidade da costa e de os barcos regressarem todos os dias a terra.
António Cabral, secretário-geral da ADAPI, considera que, depois da redução que sofreu desde a entrada na Europa comunitária, há cerca de oito anos, a frota de pesca industrial portuguesa está hoje bem proporcionada para as capacidades de pesca do país. De entre os segmentos representados pela associação, a pesca longínqua é, sem dúvida, aquela que tem tido uma melhor evolução. A operar no Atlântico Norte, nas águas da Noruega, até à zona do Canadá, Terra Nova e Gronelândia, onde chegam a passar cinco meses sem regressar a terra, os navios da frota portuguesa têm beneficiado do crescimento exponencial das quotas de bacalhau registado nos últimos anos.
Fonte: ACOPE com Exame
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