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Aprovados investimentos de 13,2 M€ para fileira da transformação do pescado em Peniche
15-06-2015
O Ministério da Agricultura e Mar garantiu financiamento comunitário para 13,2 milhões de euros de investimento em duas novas fábricas de conservas e duas unidades de comercialização e transformação de peixe em Peniche, disse hoje fonte oficial.
Fonte oficial do Ministério da Agricultura e do Mar disse à agência Lusa que foram aprovados 5,5 milhões de euros de financiamento comunitário, ainda no âmbito do Programa Operacional para o setor das pescas PROMAR (2007-2013), para um investimento total de 13,1 milhões de euros.
Por se tratar de verbas do anterior quadro comunitário, os investimentos terão de estar concluídos até ao final deste ano, sob pena de perderem a comparticipação atribuída.
Dos quatro aprovados, três vão avançar, sendo o maior de todos o de uma nova fábrica de conservas, um investimento de sete milhões de euros da multinacional norte-americana South Atlantic Capital.
A mesma fonte adiantou que, para este projeto, acabam de ser aprovados 2,9 milhões de euros de fundos comunitários, faltando apenas a assinatura do contrato, que deverá ser assinado em breve.
A unidade, a instalar-se no concelho de Peniche, mas fora da área portuária, vai criar 75 postos de trabalho e terá capacidade para produzir por ano cerca de sete mil toneladas de pescado em conservas, um terço das quais são para exportação.
Para dentro da área portuária, estão previstos os restantes três projetos, um dos quais outra conserveira, um investimento de 2,9 milhões de euros da empresa Conservas Nero, sedeada em Matosinhos.
Para a unidade foi aprovado um financiamento comunitário de 1,2 milhões de euros. Mas o administrador José Nero, em declarações à agência Lusa, disse que não vai não conseguir concluir o investimento até ao final do ano.
Por isso, decidiu abdicar dos 1,2 milhões de euros comunitários garantidas para ganhar tempo e encontrar uma nova janela de oportunidades no âmbito do novo quadro comunitário, estimando adiar o projeto cerca de dois anos.
O empresário mantém o projeto, que vai criar 20 postos de trabalho e vai ter capacidade para produzir 200 mil conservas/dia, bem como o interesse em fixá-lo em Peniche. "O peixe do sul do país tem melhor qualidade e Peniche tem o porto do país com maior volume de descargas e de variedade de pescado e está próximo de Lisboa, o ponto de partida para conseguirmos exportar por terra ou por mar metade da nossa produção", justificou.
A empresa Pescados Anastácio está a investir, também dentro do porto, outros 2,9 milhões de euros numa nova unidade industrial de transformação de peixe fresco em produtos pré-cozinhados em fresco ou congelados, com capacidade para produzir oito a 10 toneladas/dia, explicou à Lusa o gerente Nuno Anastácio.
A unidade vai criar cinco novos postos de trabalho e garantir os atuais oito postos de trabalho da empresa, que fatura por ano três milhões de euros na venda de pescado fresco.
Com localização dentro do porto e 139 mil euros de verbas comunitárias aprovadas, vai surgir até ao final do ano uma unidade de venda de marisco, da empresa Tejo Ribeirinho, de Peniche. O investimento total de 352 mil euros vai ter meia dúzia de postos de trabalho.