Em comunicado divulgado, o sindicato defendeu "a paragem biológica da pesca da sardinha até 31 de maio, até se estudar convenientemente o problema" da alegada falta de pescado, por considerar que "não existem estudos válidos para utilizarem como fundamento".
Nesse sentido, pretende que o Governo regulamente um sistema de apoio aos pescadores e respetivas embarcações, para durante o período de paragem, e que seja criado um programa "que permita a devida rentabilização para as empresas e remunerações para os pescadores.
Nos anos anteriores, o sindicato sempre defendeu paragens biológicas ou de defeso, mas apenas entre dezembro e março de cada ano.
A fixação de um preço mínimo de venda em lota para a sardinha, carapau e cavala e a regulamentação de um sistema de gestão de capturas, que tenha em conta as necessidades de comercialização e de consumo em fresco, da indústria conserveira e da indústria da congelação, são outras das exigências.
O Sindicato dos Pescadores do Centro possui duas centenas de sindicalizados e abrange os pescadores dos portos da Ericeira, Peniche, Nazaré e Figueira da Foz.
A pesca da sardinha esteve suspensa de meados de setembro até março devido à proibição de captura por esgotamento da quota e, depois, ao período de defeso biológico.
Nos portos de Nazaré e Peniche, os armadores associados da OP Centro decidiram adiar a pesca daquela espécie até 04 de maio.
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