Portugal poderia aumentar a quantidade de peixe capturado, as receitas obtidas e o número de postos de trabalho no sector pesqueiro se fizesse uma gestão baseada na sustentabilidade dos recursos, concluiu um estudo divulgado.
O trabalho, publicado pela Fundação para a Nova Economia (NEF, na sigla em inglês), analisou 221 frotas da União Europeia, incluindo portuguesas, e revela que "permitir que as populações de peixe alcançassem o rendimento máximo sustentável representaria para Portugal mais 2.615 toneladas de desembarques, mais 7,6 milhões de euros de receitas e mais 660 postos de trabalho".
Aquela quantidade adicional de capturas seria "suficiente para responder ao consumo d epescado anual de 42.804 cidadãos portugueses ou 113.710 cidadãos europeus", acrescenta uma informação do NEF.
Já a redistribuição das quotas de pesca na UE permitiria obter "mais 824 milhões de euros de receitas e mais 102 mil postos de trabalho".
Por outro lado, "a não recuperação das unidades populacionais de peixe nos últimos cinco anos representou uma perda de 8,6 milhões de toneladas de capturas pesqueiras e de 7,1 mil milhõs de euros", na UE, refere o estudo.
Fonte: Diário de Notícias
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