Portugal terá em 2014 mais 7,8% nas quotas pesqueiras, comparativamente a 2013, como resultado do acordo alcançado ontem em Bruxelas entre os ministros das Pescas da União Europeia, mas registou também perdas, como no lagostim (-10%).
O compromisso alcançado em Bruxelas, numa negociação invulgarmente rápida, prevê, para Portugal, aumentos de quotas individuais como na pescada (mais 15%, o equivalente a mais 634 toneladas), no carapau (mais 10%) e no tamboril (6%).
Do lado das perdas, registam-se por exemplo diminuições das quotas de lagostim, que sofreram um corte de 10%, ou menos 18 toneladas, comparativamente ao ano ainda em curso, e de raias, também de 10%, ou menos 117 toneladas.
O acordo é o primeiro a ter lugar no âmbito da reforma da PCP e os resultados são, portanto, em plena consonância com os pareceres científicos e com os principios do rendimento máximo sustentável. Relativamente à sarda, as quotas acordadas são provisórias, uma vez que se aguardam as negociações com a Noruega, agendadas para o início deste ano.
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