Os 19 principais doadores internacionais do Orçamento Geral do Estado (OGE) de Moçambique manifestaram-se na quinta-feira preocupados com o processo de compra de barcos de pesca de atum e patrulheiros, exigindo "transparência" ao Governo sobre a operação.
O Governo moçambicano atuou como avalista num empréstimo obrigacionista de 850 milhões de dólares (631 milhões de euros) contraído pela recém-formada Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM) em setembro passado, para a compra de 24 atuneiros e seis patrulheiros em França.
Invocando o estatuto de avalista, o Governo desvalorizou as críticas de que não inscreveu essa despesa no OGE2013 nem no do próximo ano, apesar de a EMATUM ser participada pelos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE), a secreta moçambicana, e pelo Instituto de Gestão de Participações do Estado (IGEPE), entidade que gere as ações do Estado moçambicano em empresas.
Fonte: Expresso
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