A categoria de bacalhau seco e derivados alcançou um volume de negócios de 270 milhões de euros, segundo dados da consultora AC Nielsen correspondentes ao Ano Móvel Sem 44/2012, um crescimento de 7% face ao período homólogo.
No total, foram comercializados no mesmo período cerca de 37 quilos de bacalhau, mais 6%.
As marcas de fabricante representam quase a totalidade do mercado (91%). As marcas próprias do distribuidor têm uma quota de mercado de 9% e no período assinalado pela consultora mantiveram-se estagnadas. A quota de mercado das marcas de fabricante cresceu 7% no período em análise.
Outro dado relevante é a quota de mercado dos supermercados na venda da categoria - 68%.
Os portugueses preferem o bacalhau crescido (43%), seguido do graúdo (22%) e do especial (13%). No que diz respeito aos lares, 75% compraram a categoria no último ano. Cada lar comprou bacalha cinco vezes ao longo do ano e despendeu por visita 19,33 euros.
55 mil toneladas por ano
Uma delegação da AIB- Associação dos Industriais do Bacalhau deslocou-se recentemente à Islândia, a convite da ICE Salt Fish Association e da Iceland Responsible Fisheries. A viagem tinha por objectivo estreitar as relações institucionais e comerciais entre os fornecedores de bacalhau islandeses e a indústria portuguesa de transformação do bacalhau. "A Islândia tem das maiores quotas de pesca de bacalhau do mundo e o tipo de bacalhau ideal para a cura tradicional portuguesa que requer um peixe de maior tamanho", revela um comunicado da Associação. As quotas de pesca islandesas para este tipo de peixe têm vindo a aumentar e é uma tendência que vai continuar. Portugal é o país do mundo com maior consumo de bacalhau salgado seco, cerca de 55 mil toneladas por ano.