O mural, da autoria do artista plástico Jaime Rydel, recria uma linha de produção de uma conserveira. É ele quem "rouba" o primeiro olhar quando se entra na nova Loja das Conservas, em Lisboa. Depois, são os rótulos das latas, bonitos e coloridos, que conquistam a noss atenção.
O projeto da Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe (ANICP, que engloba 12 conserveiras nacionais ficam de fora as quatro dos Açores e uma de Portugal Continental) tem também à venda conservas de três outras marcas de origem portuguesa. Ao todo, 15, portanto.
A saber: Belamar, Briosa, Cofisa, Comur, Conserveira do Sul, ESIP, La Gondola, Luças, Marina, Pinhais, Portugal Norte, Poveira, Ramirez, Freitas Mar e Vianapesca.
A promoção das conservas portuguesas foi uma das razões que motivaram a abertura da Loja das Conservas, na Rua do Arsenal, a 27 de agosto. "É uma indústria fundamentalmente de exportação, cerca de 65% a 70% da produção é exportada para mais de 70 países", diz-nos Castro e Melo, 62 anos, secretário-geral da ANICP. "Por isso, queremos chamar a atenção dos portugueses e dos estrangeiros para esta indústria", acrescenta.
A sardinha revela-se a mais famosa das conservas, mais concretamente a sardina pilchardus, culpada pelo sucesso da procura lá fora. "Temos a espécie da verdadeira sardinha", garante Castro e Melo. Mostrar que "é um produto nobre, com preços relativamente acessíveis", foi outro dos estímulos que levaram à criação da loja, explica.
No entanto, há muito mais que se "esconde" dentro das latas: filetes de atum, chaputa, enguias, carapauzinhos e cavalas, por exemplo, com preços a partir de €1,15. Mais caras são as ovas da sardinha (€15), consideradas "o caviar português". Em breve, na Loja das Conservas, haverá também livros sobre este setor industrial, workshops e sessões de degustação de novos produtos e marcas. É preciso ficar atento.
Fonte: Visão
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