A Dieta Mediterrânica é candidata a Património Cultural Imaterial da Humanidade. A cerimónia oficial do lançamento da candidatura realizou-se no final da manhã desta quarta-feira, no salão nobre da Assembleia da República.
Contou com a presença da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, tendo ainda estado representadas diversas Entidades do sector alimentar, nomeadamente a Direcção da ACOPE, em representação dos comerciantes de pescado.
Os promotores da candidatura do lado português defendem que está em causa, mais do que uma alimentação, um “estilo de vida”, de que a dieta é uma parte.
“É não só um modelo alimentar, mas também cultural”, sustenta Jorge Queirós, coordenador da parte portuguesa da candidatura.
O que se pretende é, por isso, transmitir “de geração em geração um património milenar – tem mais de três mil anos” – e enaltecer “o consumo de produtos frescos da época produzidos localmente”.
Jorge Queirós lembra que a Organização Mundial de Saúde (OMS) “já deu o seu aval, considerando a dieta mediterrânica um modelo alimentar de excelência”.
No caso de a candidatura ser aprovada, que vantagens pode ter Portugal? “Não só ao nível das produções agrícolas, como do ponto de vista de turismo cultural, de reconhecimento do potencial que o país tem, da dinamização da sua economia e também da sua afirmação no mundo”, refere o mesmo responsável.
A candidatura da Dieta Mediterrânica vai ser analisada pela UNESCO na sua assembleia de Dezembro.
Fonte: ACOPE com Renascença
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