Os portugueses consomem, em média, 61,5 kg de pescado por pessoa, sendo o país da União Europeia que mais consome, e mundialmente fica depois da Coreia (78,5 kg por pessoa) e Noruega (66,6kg).
Os investigadores do Joint Research Centre da Comissão Europeia estudaram o impacto das cadeias de abastecimento de pescado além das fronteiras nacionais para entenderem a pegada global do consumo do mesmo. E concluíram que entre os países que mais consomem encontra-se Portugal, com 61,5 kg de pescado por pessoa, Coreia (78,5 kg por pessoa) e Noruega (66,6kg). Sendo que na União Europeia o consumo situa-se nos 27kg por pessoa, tendo em conta o consumo individual e as pescas processadas que servem de isco. E o consumo global por pessoa está estimado em 22,3kg.
O consumo de pesca mais do que duplicou nos últimos 50 anos, razão pela qual a sustentabilidade dos stocks é uma questão cada vez mais debatida. E tendo em conta que muitas nações dependem de importações para atender a procura nacional, as avaliações da sustentabilidade do pescado têm de considerar tanto a produção doméstica quanto a fonte das importações líquidas – se é sustentável ou não.
De acordo com cálculos, usando como linha de base 2011, a procura global de pescado destinado ao consumo humano é de 143,8 milhões de toneladas por ano e a pegada de consumo geral, que também inclui outros usos do pescado, é de 154 milhões de toneladas. Devido à globalização, há uma grande discrepância geográfica entre a produção, que ocorre principalmente na Ásia, e a procura, principalmente na Europa e América do Norte.
A China, por exemplo tem, de longe, a maior pegada de consumo de pescado (65 milhões de toneladas), seguida pela União Europeia (13 milhões de toneladas), Japão (7,4 milhões de toneladas), Indonésia (7,3 toneladas) e Estados Unidos (7,1 milhões de toneladas).
Em termos de consumo per capita, a República da Coreia obteve os maiores resultados (78,5 kg per capita), seguida da Noruega (66,6 kg), Portugal (61,5 kg), Mianmar (59,9 kg), Malásia (58,6) e Japão (58 kg). A China vem em sétimo, com 48,3 kg per capita.
Estes dados tornam-se cruciais na medida em que fornecem aos decisores políticos provas para incentivar a colaboração internacional e promover políticas que garantam a sustentabilidade a longo prazo de toda a produção.
Fonte: Jornal de Economia do Mar
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