O sector da distribuição em Portugal já investiu 10 milhões de euros em equipamento para alterar o sistema de facturação, revelou a directora-geral da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), Ana Trigo de Morais.
A dirigente, que falava na apresentação do Barómetro de Vendas, relativo ao primeiro semestre deste ano, classificou de "um inferno" para os operadores da distribuição a adopção do novo regime de bens em circulação.O investimento efectuado até ao momento destinou-se sobretudo ao novo 'software', mas também à formação de pessoal, esclareceu a dirigente, relembrando que este teve a ver com a desmaterialização das facturas e novas regras para as guias de transporte.A APED está a "dialogar e trabalhar" com o Ministério das Finanças "há um ano" e, apesar disso, as coisas "não estão resolvidas", nomeadamente no que respeita ao novo regime de guias de transporte."É aqui onde a adaptação está a ser mais difícil e as coisas estão a correr pior", salientou.O regime de bens em circulação entrou em vigor a 1 de Julho, sendo que se prevê um período transitório até 15 de Outubro em que, até lá, a aplicação de coimas "fica adiada" para os operadores que não cumprirem com o novo regime, o qual está já em vigor, explicou a directora-geral.Ana Trigo Morais classificou de "original" a forma encontrada para que esta medida esteja em vigor, situação que mereceu um reparo: "O regime mantém-se em teste"."Queremos um sistema menos burocrático e estamos a fazer tudo para que sejam introduzidas alterações até 15 de Outubro", disse.A dirigente lembrou ainda que os grupos de distribuição alimentar e não alimentar associados da APED, os maiores em Portugal, têm em circulação diariamente 4.000 camiões.
Fonte: ACOPE com Sol
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